Opeth - Watershed

Preparem-se, agarrem-se ao que puderem, bomba a caminho!

Uma melodia acústica diz que se podem relaxar... mas não muito porque os queixos vão bater imediatamente no chão assim que se aperceberem que estão a ouvir uma voz feminina. Não são precisos muito mais que 3 minutos para perceber que vem aí uma das melhores obras de arte do ano... e assim de repente, BUM! a bomba chega! Opeth entram na segunda faixa com o seu inconfundível Metal! Mix de alguma suavidade para contrastar a agressividade intensa de Heir Apparent... "WOW!!" poderá ser uma reacção normal.
The Lotus Easter confirma, Watershed vale a pena! A tal fusão de genial de vozes limpas e guturais está perfeita, como de costume, ou talvez melhor. De faixa em faixa vamo-nos também apercebendo de uma outra fusão: Alternative/Progressive. Mais alternativo que o normal, poderemos acabar com alguma confusão na cabeça... e ainda há quem se ria disso no final de Burden.
Para acalmar um pouco tantas surpresas, segue-se Porcelain Heart, a genial música que já tem direito a videoclip é mais uma na colecção que ajuda na identidade de um álbum cinzento e melancólico.
A longa Hessian Peel e a Hex Omega concluem este Watershed com a mesma qualidade inegualável das restantes músicas... Opeth parecem insistir em superar-se a si mesmos em cada lançamento, podem guardar o Ghost Reveries na prateleira por uns dias ^^

[10/10]

Porque guardar o Ghost Reveries?

Ainda não ouvi, não espero que tenham ultrapassado o Blackwater Park, e a inclusão de voz feminina não me agrada muito (adoro vozes femininas, mas não as imaginava em Opeth).


A ver vamos...

Porque acho que esse é mais interessante que o Ghost Reveries ^^
era uma expressão do tipo "mete-o num bolso" lol... é claro.. sei que é um pouco exagerado porque o Ghost Reveries é um albúm excelente também xD

O BlacwaterPark é de facto muito bom mesmo! Mas este, apesar de ligeiramente diferente, mais cinzento/dark e mais alternativo, não me parece que fique atrás

E não te preocupes com a voz feminina, hehe

GhosTTerroR escreveu:Porque acho que esse é mais interessante que o Ghost Reveries ^^
era uma expressão do tipo "mete-o num bolso" lol... é claro.. sei que é um pouco exagerado porque o Ghost Reveries é um albúm excelente também xD

O BlacwaterPark é de facto muito bom mesmo! Mas este, apesar de ligeiramente diferente, mais cinzento/dark e mais alternativo, não me parece que fique atrás

E não te preocupes com a voz feminina, hehe

Na realidade já o ouvi cantar ao lado de várias vozes femininas (basta ouvir Ayreon), portanto talvez não tenha mesmo de me preocupar.

Diz-me só uma coisa, este álbum é quase completamente só voz limpa, ou está 50/50 como o Ghost Reveries?

EDIT:

mais ou menos...
predomina a voz limpa.. é uma espécie de 75% limpo, 25% gutural...

mas, por exemplo, a segunda faixa acho que nem voz limpa tem =)

A Hex Omega e a Burden para mim sao as melhores do album, mas guardar o ghost reveries???? nunca! para mim esse foi o segundo melhor album deles asseguir ao blackwater park, este novo está muito bom, faz me lembrar o my arms your hearse , e fui so eu que notei um toque de black metal no album??

é impossível estes senhores fazerem um album mau... este como todos os outros, está muito bom, e é dos meus preferidos da banda.

Já ouvi, pessoalmente achei mais fraco que o anterior, ficou mesmo muito aquém das minhas expectativas, mas terei de ouvir mais uma ou duas vezes, pode ser que mude de opinião.

So hoje finalmente consegui arranjar o album esta muito bom mas nao consegue ser melhor do que o waterpark

Hum...está um album muito atmosférico! É mesmo uma viagem sonora, não é um daqueles albuns que vou estar sempre a ouvir, mas consoante o estado d'alma, é um bom album para se ter por perto. Gostei, Não Gostei, Gostei, Não Gostei...tem dias...mas está longe dos melhores trabalho de Opeth na minha opinião.

este é um album ''novo'' para os opeth...a formula está lá, mas a inclusao do fredrik akesson muda muita coisa. é um tocadeiro muito mais tecnico e virado para o shredding do que o anterior. mesmo sendo tudo composto pelo mikael, nota-se uma grande diferença.

quanto ao album em si, começa com uma grande musica que podia muito bem estar incluida na segunda faixa, mas percebe-se a separação. a lotus eater, heir apparent e porcelain heart devem ser as mais apelativas aos fãs mais ''pesados'', mas a hessian peel (?) e burden são espetacularmente bem compostas (o que não é surpreendente) e são muito atmosféricas. a bridge of sighs é uma musica mais alternativa que me lembra muito jazz/soul/blues. a ultima faixa (edição especial) é, à semelhança da primeira, calma e muito intima.

a nível tecnico é um album com uma produção exemplar e muito bem tocado, apesar das mudanças de line up, os musicos funcionam muito bem juntos.
não é o melhor de opeth, diria pior que o anterior, mas sem duvida um dos albums de 2008. recomenda-se-